domingo, 21 de outubro de 2018
A lição das estações:
Como diz Jim Rohn “A vida, a economia e os negócios são como as estações do ano. Depois do Inverno vem a Primavera, depois o Verão e de seguida o Outono, a que se segue mais um Inverno. Há milhares de anos que é assim e tudo aponta para que continue a ser.”

Não podemos mudar as estações do ano, tal como não podemos mudar aquilo que se passa à nossa volta. Mas podemos mudar-nos a nós próprios e à maneira como encaramos os desafios que a vida nos traz. Então, no longo prazo, os nossos resultados decorrem primordialmente da nossa filosofia e atitude e não daquilo que se passa à nossa volta. O sucesso torna-se então algo que atraímos (e não perseguimos) tornando-nos pessoas atractivas, com uma lista de qualidades (competências, valores, convicções) atractivas, tudo coisas que podemos facilmente obter com um pouco de estudo e de treino.

O Inverno chega sempre. E, por isso é melhor que estejamos preparados. Na vida alguns Invernos somos nós que os fazemos, outros não… No Inverno a palavra de ordem é aguentar. Alguns são mais longos e rigorosos que outros, mas todos acabam! Tal como o dia se segue à noite. Inevitavelmente!... No Inverno há que aproveitar para aprender. Para nos tornarmos mais fortes, mais preparados, mais resistentes.

Depois vem a Primavera. E a Primavera é a oportunidade. A oportunidade de voltar a semear para no futuro colher. Quando a oportunidade passa é preciso aproveitá-la, pois esta não fica para sempre à nossa espera. É preciso agir. A Primavera é a promessa da colheita. Não a certeza, mas a promessa da colheita.

Assim que plantamos os insectos, os bichos e as ervas ameaçam as nossas colheitas. E conseguem se não as protegermos. No Verão é tempo de cuidarmos, alimentarmos e acarinharmos a nossa plantação por um lado, mas de lutarmos para protegermos por outro. A vida é assim… Os opostos estão em conflito e nós estamos no meio. É o drama da vida… A luz e a escuridão, a liberdade e a clausura, o bem e o mal… Não seria possível vencer, se não houvesse a possibilidade de sair derrotado.

E finalmente o Outono onde a colheita chega para os que fizeram o seu trabalho na altura certa e para os que compreendem que a vida não foi desenhada para nos dar o que nós desejamos, mas sim o que nós merecemos. A chave para a colheita? Seja ela qual for, não nos queixarmos, nem nos desculparmos. Não nos queixarmos se ela não for boa, mas também não sentir remorsos de colher os benefícios caso seja. Em qualquer dos casos, a verdadeira prova de maturidade é voltar a preparar as estações que se vão seguir. E isso passa por dar um sábio uso à colheita. Não gastar tudo o que se colheu, pois há que voltar a semear e ter a consciência de que, inevitavelmente, o Inverno vai voltar. 
quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A Cobra e o Serrote

“Uma cobra entrou numa carpintaria enquanto rastejava para o seu canto, ela passou por cima de um serrote e feriu-se um pouco. No momento, ela virou-se e mordeu o serrote, e mordendo o serrote, feriu-se gravemente na boca.
Então, não compreendendo o que lhe estava a acontecer e pensando que o serrote a atacava, ela decidiu enrolar-se à volta do serrote para sufocá-lo com todo o seu corpo, apertando-o com todas as suas forças, é assim que, infelizmente, a cobra acaba por ser morta pelo serrote.”
“Moral”:
*Às vezes reagimos na raiva , pensando magoar aqueles que nos fizeram mal, mas estamos ferindo a nós mesmos*.
*Na vida, as vezes é melhor ignorar situações, pessoas e ofensas. Porque as consequências podem ser irreversíveis e catastróficas .*
 
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